terça-feira, 7 de junho de 2011

Prefeitas baianas discutem reforma política


Bom dia a todos e todas. Estou de volta. Vou tentar relatar um pouco de tudo o que aconteceu no período em que estive ausente do blog. Começo postando matéria que enviamos hoje para os veículos de comunicação sobre reunião com gestoras reaslizada ontem. Foi um sucesso. Mulheres de todas as cores ideológicas com uma meta- fazer uma boa administração apesar das dificuldades e da discrimianção ainda vigente contra a mulher na política. Segue:

Prefeitas baianas discutem reforma política

Prefeitas de todos os partidos e regiões do Estado se reuniram ontem (6) em Salvador para discutir o protocolo de intenções que será assinado entre a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), no próximo dia 15, em Vitória (ES), durante a 59ª Reunião Geral da entidade.

O encontro foi convocado pela vice-presidente da FNP responsável pela Políticas para a Mulher, Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e a coordenadora da Bahia, Tânia Portugal, prefeita de São Sebastião do Passé. Na capital capixaba também será lançada a Rede Nacional de Prefeitas.

Na parceria, cabe a FNP desenvolver o plano de trabalho, com a participação de técnicas da SPM, orientar as gestoras e gestores municipais, dar suporte e oferecer cursos visando impulsionar, em todo o país, as políticas públicas que garantam a autonomia social, econômica, financeira e cultural das mulheres e a erradicação da pobreza feminina, destacou Moema.

“Isso exige o fortalecimento institucional dos organismos de políticas para mulheres nos municípios, que serão responsáveis pela implementação do programa”.

A reforma política em tramitação no Congresso Nacional e o financiamento público de campanhas também entraram no foco do encontro das prefeitas baianas. “Precisamos estar atentas, em contato com nossos deputados federais e senadores, para que a reforma que for aprovada contemple, de fato, as mulheres”, disse Moema.

Ela concorda com a “lista fechada” que será levada para votação no Senado desde que com alternância de gênero, “uma mulher, um homem e com financiamento público da campanha”, enfatizou, sob aplausos. No sistema proporcional com lista fechada o eleitor vota no partido, que define previamente a lista dos pré-candidatos por ordem. Os eleitos seguem a ordem determinada pela legenda. Se prevalecesse a cultura machista, com certeza as mulheres não ficariam entre os primeiros".

A discriminação contra a mulher na política foi queixa comum. “Somos menos de 10% dos eleitos nos 417 municípios baianos”, revelou Tânia Portugal. Hoje na Bahia são apenas 42 prefeitas e 66 vices-prefeitas, 11 deputadas estaduais, uma deputada federal e uma senadora. No país, entre os 5.564 municípios, apenas 446 são administrados por uma mulher.

Esse foi o primeiro encontro suprapartidário de prefeitas na Bahia. Muitas delas no segundo mandato jamais haviam se conhecido. Histórias de superação e de dedicação total à função fizeram parte dos depoimentos.

A rede que será lançada na reunião de Vitória, além de aproximá-las cumprirá esse papel. Juntas, elas querem agora organizar seminários para trocar experiências e seguir para audiências com o governador Jaques Wagner e a presidenta Dilma.

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